Hoje passei a tarde amando Cacupé.
O vento sul deixa as aguas claras e calmas
Um barco a vela era vergado por ele.
Insistia o vento em tentar encostar a vela no mar,
Dois vultos bravamente não permitiam.
Com seus braços e pernas, retornavam a vela ao seu lugar.
Essa “tela” real me lembrou a luta desse ano.
Rostos desconhecidos unidos bravamente
Com pura e forte intenção.
Os torcedores, que contra o vento que soprou no sul da ilha,
Lutaram até o último segundo,
Na ânsia de não deixar a vela vergar.
Clássico comportamento dos ansiosos.
A paixão que anseia
Que navega
Que espera
Que acredita
Que mesmo cega
Vê.
Imagem: óleo sobre tela Elisabete Maria Sombreireiro Palma
Parabéns, KK! Belos textos e lindo visual.
ResponderExcluirNossa poetisa quando tá inspirada... sai da frente!
ResponderExcluirô delícia de blog!
Valeu meu queridos!
ResponderExcluirAqui é tudo pura paixão.
O importante é ter uma!